Será que algum jogador conseguirá acabar com o domínio de Carlos Alcaraz e Jannik Sinner? Será que vai surgir uma terceira força para formar um novo Big 3? As perguntas chegam ao espanhol atreladas ao nome de um possível candidato: João Fonseca.
“Joao é, sem dúvida, um jogador especial. O que ele fez este ano é impressionante e de se admirar”, disse o número 1 do mundo em uma coletiva de imprensa virtual na terça-feira, após anunciar sua desistência das finais da Copa Davis.
Alcaraz não se atreve a prever se Fonseca assumirá esse papel no circuito, mas reconhece o potencial que o brasileiro tem para realizar grandes feitos: “Vejo que ele está subindo o nível. Vamos ver se ele consegue entrar no top 10, no top 5, e se vai conseguir lidar com essa pressão.”
Alcaraz também aproveitou para passar algumas orientações e conselhos: “Uma coisa é chegar no alto nível, mas se manter nele é completamente diferente. Além disso, ele precisa melhorar sua movimentação.”
Em 2025, Fonseca venceu o ATP 250 de Buenos Aires após derrotar quatro argentinos em seu caminho para o título. Em outubro, ele levantou o troféu no ATP 500 da Basileia, disputado em quadra dura coberta — condições nada habituais para um jovem jogador sul-americano.
Sua bem-sucedida temporada, apesar de um período bastante inconsistente no meio do ano e de um avanço limitado nos torneios maiores, rendeu a Fonseca a 24ª posição no ranking da ATP no final do ano.
O espanhol também acredita que a influência de Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic — assim como aconteceu com ele — teve um papel fundamental no desenvolvimento do jovem de 19 anos.
“Crescer assistindo ao Big 3 ajuda muito. Não necessariamente para imitá-los ou tentar fazer o que eles faziam, mas como inspiração e exemplo”, disse Alcaraz.
O campeão de seis Grand Slams e o brasileiro disputarão o “Miami Invitational”, uma exibição em Miami no dia 8 de dezembro, no LoanDepot Park, um estádio de beisebol com teto retrátil que contará com uma quadra de tênis temporária.





