Juan Carlos Ferrero sempre renovava seu contrato com Carlos Alcaraz anualmente, mas, no fim de 2025, a assinatura desse contrato demorou. E de repente acelerou, para pior, até culminar na ruptura.
“O que aconteceu é muito simples”, disse à CLAY uma fonte bem próxima do agora ex-treinador do número um do mundo.
“O contrato era anual. O de 2024 terminou no fim de novembro, e esperaram até o sábado, dia 13 de dezembro, para apresentar o novo, e deram até a primeira hora desta segunda-feira, dia 15, para recebe-lo assinado. Juan Carlos não aceitou, e eles não quiseram fazer nenhuma mudança.”
Ou seja: o homem que, nos últimos sete anos, levou um adolescente a se tornar um dos jogadores mais bem-sucedidos de todos os tempos, seis títulos de Grand Slam e número um do mundo, precisou esperar duas semanas para receber um contrato de renovação. E, quando o contrato finalmente chegou, ele teve dois dias para lê-lo e assiná-lo. Fez uma contraproposta clara, que não foi aceita.
E tudo terminou ali. Não houve margem para continuar negociando ou, mais provavelmente, não houve intenção de fazê-lo. Nem por parte do “clã Alcaraz”, nem pelo próprio Ferrero, de seguir nas condições atuais.
A relação entre Ferrero e o pai de Alcaraz já vinha acumulando um certo desgaste havia algum tempo. O que Ferrero vai fazer a partir de agora? É verdade que ele pretende treinar um novo jogador? Pessoas próximas a ele disseram à CLAY que não, que agora é hora de colocar o pé no freio.
“Ele vai descansar pornum tempo. Podem ser dois meses ou oito, e então, depois desse período, se surgir algo realmente interessante, provavelmente voltará ao circuito.”





